15 dezembro 2006

O primeiro balanço!

Já não vinha ao nosso blog, a algum tempo.
Desde a minha última postagem, já muitas situações se passaram.
Dei a minha primeira aula de história, que podia ter corrido melhor, mas a matéria também não era a mais agradável, mas.... não podemos escolher e tem que ser dada, por isso, isto de ser prof. é muito complicado, acho que podem nos chamar de "inventores" porque temos que reinventar técnicas para motivar os miúdos.... todos nós sabemos que uma aula seca é desagradável de dar e assistir.... por isso lá temos nós pensar como motivar/cativar aquelas "pestinhas".
Além disso dei formação civica, e é totalmente diferente da minha área científica, e os alunos vão sempre com outra disposição, que é sempre agradável.
Mas....
O tempo passa a correr, mas isso já todos nós sabemos, agora na recta final de 2006, há que reflectir este período de estágio... e mentalizar que ainda estamos no intervalo para começarmos uma segunda parte ainda mais longa....
Acho que o balanço destes meses até é positivo, apesar de todas as dificuldades iniciais e claro ainda há algumas que permanecem (pois, ninguém nos ensina a ser pedagogos e as disciplinas pedagógicas, apenas existem para o curriculo, porque na prática são uma treta) conseguimos sobreviver neste mundo de selvagens que são as nossas escolas!
Quanto aos "meus miúdos" apenas tenho que agradecer, apesar de ser uma turma problemática, são miúdos simples, humildes, simpáticos, que até têm medo de responder ás nossas perguntas na sala, para que não tenhamos uma nota negativa,lol!!
São "crianças" que me tocaram ao coração, que têm imensas dificuldades a todos os níveis e pelo menos o meu contributo é ensiná-los a serem felizes e adultos responsabéis pelos seus actos, tal como tolerantes respeitando o outro.
Para mim a vertente humana, é o único ponto que tenho de realçar nestes meses de estágio.

A todos desejo um Santo Natal e um fantástico 2007

09 dezembro 2006

Ministério ordena fim de pagamento aos docentes que orientam estágios

A partir deste mês

07.12.2006 - 19h00 Lusa


O Ministério da Educação ordenou às escolas que deixem de pagar, a partir deste mês, as gratificações devidas aos docentes que asseguram a orientação dos estágios pedagógicos, num ofício enviado no final do mês passado.

"Somos de parecer que o pagamento da gratificação aos orientadores de estágio deixou de ter previsão ou habilitação legal que sustente a sua atribuição. Face ao exposto, a partir do próximo mês de Dezembro, não poderão as escolas continuar a abonar a gratificação", refere o documento do Gabinete de Gestão Financeira do Ministério da Educação (ME), datado de 20 de Novembro.

Enviado a todos os estabelecimentos de ensino na sequência de um despacho do secretário de Estado da Educação, o ofício justifica a decisão com um decreto-lei aprovado em Julho do ano passado, através do qual o Governo determinou o fim do pagamento de qualquer retribuição aos alunos estagiários.

Apesar de não fazer qualquer referência às gratificações devidas aos orientadores de estágio, o decreto-lei 121/2005 revoga diversos diplomas regulamentares onde se previa a existência deste pagamento adicional aos professores.

Gratificação vale 84,34 euros mensais

No entanto, a gratificação, no valor de 84,34 euros mensais, continuou a ser paga este ano lectivo aos docentes que asseguram a supervisão dos estágios, o que vai deixar de acontecer a partir deste mês.

De acordo com o ofício, o Ministério das Finanças pondera exigir aos professores a reposição das gratificações que receberam desde Setembro de 2005, não havendo ainda orientações sobre essa questão, uma vez que o Gabinete de Gestão Financeira do ME propôs que fossem perdoadas as referidas reposições.

Em comunicado hoje divulgado, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) alega que "esta gratificação é uma das raras contrapartidas apresentadas aos professores, no início de cada ano lectivo, para que estes aceitem trabalho acrescido e tão exigente como é o da orientação de estágios pedagógicos".

Fenprof: "Única preocupação educativa é a da poupança"

"Esta atitude do ME comprova inequivocamente que a sua única preocupação educativa é a da poupança. Tudo o resto é a trágica mistificação das suas políticas que vêm conduzindo a educação para um nível de mediocridade inaudito", refere a federação.

No documento, a Fenprof adianta que os professores afectados estão a pedir apoio jurídico aos sindicatos para recorrerem judicialmente "de uma situação que é alterada depois de definidas as regras e iniciada a função", ponderando apresentar a demissão do cargo já a partir do próximo mês.

01 dezembro 2006

Núcleo Inesiano